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 COLÉGIO ESTADUAL JOAQUIM THOMÉ DE ALMEIDA





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Reflexões e Mensagens

 

 

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DEZ PRINCÍPIOS PARA UM BOM PROFESSOR

 

Professor Vicente Martins

Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.

Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso aluno para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.

Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer, a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas (porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra durante a aula. Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais o pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.

Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades linguísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio. O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

 

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Professores eloquentes, professores fascinantes

 

"Um excelente educador não e um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender."
Augusto Cury

 

Bons professores têm uma boa cultura acadêmica e transmitem com segurança e eloquência as informações em sala de aula. Os professores fascinantes ultrapassam essa meta. Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos para educar melhor. Para eles, cada aluno não é mais um número na sala de aula, mas um ser humano complexo, com necessidades peculiares.

Os professores fascinantes transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência. Sabem que apenas a experiência é registrada de maneira privilegiada nos solos da memória, e somente ele cria avenidas na memória capazes de transformar a personalidade. Por isso, estão sempre trazendo as informações que transmitem para a experiência de vida.

A educação passa por uma crise sem precedentes na História. Os alunos estão alienados, não se concentram, não tem prazer em aprender e são ansiosos. De quem é a culpa? Dos alunos ou dos pais? Nem de uns nem de outros. As causas são mais profundas. As causas principais são frutos do sistema social que estimulou de maneira assustadora os fenômenos que constroem os pensamentos.

O palco da mente dos jovens de hoje é diferente dos jovens do passado. Os fenômenos que estão nos bastidores da mente deles e que produzem pensamentos são os mesmos, mas os atores que estão no palco são distintos. A qualidade e a velocidade dos pensamentos mudaram. Precisamos conhecer alguns papéis da memória e algumas áreas do processo de construção da inteligência para encontrar as ferramentas necessárias e capazes de dar uma revira volta na educação.

O primeiro hábito de um professor fascinante é entender a mente do aluno e procurar respostas incomuns, diferentes daquelas a que o jovem está acostumado.

 

Homenagem aos PROFESSORES

Em nome de todos os alunos do mundo, queremos agradecer todo o amor com que trataram até hoje a educação. Muitos de vocês gastaram os melhores anos de sua vida, alguns até adoeceram, nessa árdua tarefa.

O sistema social não os valoriza na proporção da sua grandeza, mas tenham a certeza de que, sem vocês, a sociedade não tem horizonte, nossas noites não têm estrelas, nossa alma não tem saúde, nossa emoção não tem alegria.

Agradecemos seu amor, sabedoria, lágrimas, criatividade, perspicácia, dentro e fora da sala de aula. O mundo pode não os aplaudir, mas o conhecimento mais lúcido da ciência tem de reconhecer que vocês são os profissionais mais importantes da sociedade.

Professores, muito obrigado. Vocês são mestres da vida.

Não escrevemos para heróis, mas para pessoas que sabem que educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente.

Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.

 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

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10 características comportamentais necessárias a todo bom profissional

 

 

Seu perfil comportamental é adequado ou não para a vaga de emprego em questão, ou mesmo ao novo cargo dentro da empresa atual?

Não raras vezes podemos ouvir que nosso perfil não atende, mas pela falta de uma melhor explicação que poderia ser dada por quem decide sobre a contratação, costumamos supor questões políticas, técnicas, salariais e raramente uma que preocupa muito as empresas: o comportamental.

Não consideramos a possibilidade (ou não queremos acreditar) que aspectos comportamentais possam representar quesitos de decisão para quem preenche uma determinada vaga.

Ora, um profissional que tem déficit de características como as listadas abaixo pode não somente deixar de desempenhar um bom trabalho, mas pior que isso, pode ainda contaminar outras pessoas da equipe, onde o prejuízo é maior ainda para a empresa.

A lista de pontos abaixo, de autoria de  Paulo Barreira Milet, da Eschola.com, é bem suscinta, clara e demonstra características universais do perfil profissional desejado atualmente.

A questão da falta de qualificação, como podemos imaginar, não se restringe somente a aspectos técnicos, passa sim obrigatoriamente pelo lado comportamental, o que muita gente deixa de considerar.

A propósito, você consegue se lembrar do último livro/treinamento que foca em aspectos comportamentais no ambiente corporativo no qual tenha tido contato? Ou lembra somente do último curso de Tecnologia?

Nas faculdades também vemos um sentimento claro de subestimação de disciplinas que tratem do assunto de cultura organizacional, ética e outros relacionados. Principalmente quando os estudantes são de áreas relacionadas com Exatas, como a de Tecnologia da Informação.

 

Veja a lista a que nos referimos:

 

1. Iniciativa/Liderança: O LÍDER

 

Não esperar ordens para se mover. Fazer em primeiro lugar. Propor, sugerir, antecipar. Ter a habilidade para convencer e/ou motivar as pessoas a fazer algo, tanto por atos, quanto por palavras e exemplos. Proativo. Auto motivável.


2. Criatividade/Flexibilidade: O CRIATIVO

 

Capacidade de criar coisas novas; espírito inventivo; olhar um assunto por vários ângulos. Estar preparado e predisposto para mudanças. Ser adaptável. Ouvir e procurar compreender a motivação dos outros.

 

3. Trabalho em equipe: O AGREGADOR

 

Gostar de trabalhar em grupo. Capacidade de se alinhar com pessoas que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um mesmo propósito. Ter o espírito de solidariedade que anima os membros de um mesmo grupo. Saber elogiar (pode ser em público) e saber repreender (sempre em particular).

 

4. Capacidade de aprender e de mudar: O APRENDIZ

 

Gostar de coisas novas, ser curioso. Capacidade de procurar as respostas por si mesmo. Observador. Buscar entender o porquê das coisas. Capacidade de modificar, transformar, converter seu comportamento em função de fatos novos.

 

5. Respeito à opinião alheia: O EDUCADO

 

Tratar alguém ou alguma coisa com cuidado, atenção, deferência; Ter consideração, reverência. Capacidade de entender motivações diferentes das suas. Aceitar a diversidade, a divergência e a variedade de opiniões e comportamentos.  Saber ouvir. Não se irritar por bobagem.

 

6. Visão de cliente/qualidade: O SERVIDOR

 

Ter a visão de que a pessoa que compra ou usa um bem ou serviço entregue por você (dentro ou fora da empresa) é o principal mantenedor do seu emprego. Entender qualidade como a satisfação e superação das necessidades do cliente. Querer fazer sempre melhor.

 

7. Elegância no tratar e no agir: O ELEGANTE

 

Tratar as pessoas de modo íntegro, reto e ético. Demonstrar distinção na forma, na maneira, nos trajes. Saber escolher as palavras conforme a ocasião. Criar clima de respeito e colaboração. Ser uma pessoa “do bem”. Simpático, atencioso.

 

8. Assumir compromissos e cumpri-los: O CUMPRIDOR

 

Ter comprometimento. Saber se posicionar. Entender a importância de realizar a tarefa no tempo e com a qualidade prevista. Cumprir prazos. Ser confiável. Antecipar problemas que possam surgir. Não fugir da responsabilidade.

 

9. Experiência anterior/Conhecimento geral: O EXPERIENTE

 

Ter passado por situações similares. Saber reconhecer padrões. Conhecer modelos de processos, sistemas e organizações diversas. Gosta de ler e debater temas do momento. Conhecer e reconhecer estilos de pessoas. Ter a formação básica necessária.

 

10. Conhecimento para o cargo: O PREPARADO

 

Ter as informações e conhecimento para o desempenho das tarefas. Conhecer os manuais de procedimentos. Saber as normas e rotinas da empresa.

Como você pode ver, nada aqui é dispensável para quem quer ser um profissional dentro do perfil de boas empresas no mercado de trabalho. Veja bem, não falamos de profissionais excepcionais, perfil ninja, nada disso, é o tipo ideal, o mínimo que as empresas esperam que possam ocupar suas cadeiras.

Que tal dar uma refletida e começar a aparar as arestas no seu comportamento, caso se identifique com alguns dessas pontos? Lembre-se, o desenvolvimento técnico deve acompanhar o comportamental, e para isso nem sempre é preciso gastar mais dinheiro.

Muitas vezes um simples artigo como este pode trazer luz a grandes problemas que podem estar afetando sua empregabilidade e que antes você não percebia, certo?

 

Fonte: thttp://carreiradeti.com.br

 

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Ser feliz não é...


Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

É beijar os filhos, curtir os pais!

É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar: “Eu errei”.

É ter ousadia para dizer: “Me perdoe!”.

É ter sensibilidade para expressar: “Eu preciso de você”.

É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.

E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que...

Ser feliz não é ter uma vida perfeita.

Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Usar as perdas para refinar a paciência.

Usar as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer.

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.


Augusto Cury

 

 

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O perfil do bom professor

Mariana Mandelli

 

Cursar uma boa faculdade basta para ser um bom professor? Como fazer uso de todas as metodologias e conteúdos aprendidos? Como conseguir se aproximar dos alunos? Como ensinar e ter certeza de que as crianças aprenderam?

Todas essas questões incomodam (ou deveriam incomodar) o dia a dia dos cerca de 2 milhões de professores brasileiros. E também deveriam estar presentes na reflexão dos estudantes de Pedagogia e das licenciaturas, os futuros docentes.

Nesta reportagem, o Todos Pela Educação ouviu especialistas em formação docente na tentativa de detectar quais são as principais qualidades necessárias a um docente de Educação Básica.

Didática


Saber o que ensinar é um dos fundamentos da profissão de um bom docente. O conhecimento do currículo e do projeto pedagógico da escola, bem como dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e das Diretrizes Curriculares Nacionais, são necessários para dar uma boa aula. “O domínio pleno do conteúdo a ser transmitido mostra que o professor tem competência na área na qual se formou”, explica Célio da Cunha, professor adjunto na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB).

Sabe como ensinar é igualmente importante. Se o professor não conhecer as diferentes estratégias e metodologias de ensino, de nada adianta dominar a teoria. De acordo com os especialistas, desenvolver estratégias para facilitar a aprendizagem, assim como ter profundo conhecimento de como ocorre o desenvolvimento cognitivo das crianças, fazem parte das ações dos bons professores.

“O docente deve saber criar oportunidades para o aluno aprender com todas as ferramentas de ensino, sejam velhas ou novas”, afirma Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Os especialistas ressaltam que o conhecimento do conteúdo e das metodologias de ensino está diretamente ligado a uma formação inicial sólida. “Com uma boa formação, o professor aprende a combinar teoria e prática. Isso significa que ele dominou os conteúdos e sabe como funciona o processo de aprendizagem dos alunos”, explica Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemman.

As novas tecnologias, por exemplo, só fazem sentido se o professor sabe aonde quer chegar e sabe que determinados conteúdos curriculares podem ter sua aprendizagem facilitada por meio do uso desse ou daquele recurso digital. “O bom professor guia os alunos no universo das tecnologias, utilizando diferentes recursos em sala de aula e garantindo que sua exposição faça sentido aos estudantes”, completa Mizne.

 

Formação continuada

 

Para ser professor, não basta gostar de ensinar. Tem que gostar também de aprender – ou seja, de estar sempre atualizado em relação às mais recentes pesquisas sobre como se dá a aprendizagem das crianças e, consequentemente, como ensiná-las da melhor forma. “Um bom professor vai atrás de referenciais que fundamentem seu trabalho. Ele tem que saber estudar”, afirma Cisele Ortiz, coordenadora adjunta do Instituto Avisa Lá.

Estando antenado, o docente conseguirá avaliar seu próprio modo de lecionar. “Uma das características de um bom professor é justamente analisar sua prática de modo crítico”, destaca a doutora em Educação Lisbeth Cordani.

 

Compromisso com a aprendizagem

 

Administrar todos e cada um dos alunos de uma mesma turma mostra que o professor tem comprometimento com aprendizado da criança. “O docente deve saber que é direito da criança ter acesso à Educação de qualidade. Isso está na base de tudo – inclusive de seu trabalho”, diz Luciana França Leme, pedagoga e pesquisadora em Educação da Universidade de São Paulo (USP).

É preciso compreender a diversidade presente na sala de aula por meio de uma visão humana dos diferentes perfis de estudante. “Reconhecer e respeitar as diferenças sociais, culturais, étnicas e raciais é muito importante. Existem grupos de crianças historicamente excluídas que estão no sistema de ensino agora – e a escola, por excelência, é onde todos as diferenças se encontram”, define Elba de Sá Barreto, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.

Demonstrar interesse por ouvir os alunos ajuda a ganhar a confiança deles além criar vínculos. “Gostar de crianças e adolescentes é gostar dos alunos. É preciso gostar do sujeito”, afirma Carlos Artexes Simões, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ).

 

Formação cultural


O bom professor também deve estar sempre atualizado, informado e interessado, buscando cultura e novos conhecimentos. “É aquilo a que chamamos de visão de mundo. O docente deve ser um sujeito engajado na sua realidade, com uma postura crítica e de vontade de conhecer cada vez mais os bens culturais disponíveis”, sintetiza Ricardo Martins, consultor legislativo da Câmara dos Deputados na área de Educação.

“Entender o valor do conhecimento na vida de todos nós é essencial, nos transforma – e isso ninguém tira da gente”, afirma Regina Scarpa, consultora pedagógica da Fundação Victor Civita. “Ser professor, portanto, é desempenhar uma função social, de muita responsabilidade.”

Conhecer o território, o que inclui compreender o perfil da comunidade do entorno da escola também é importante para lidar com os estudantes que a frequentam. “Um olhar focado, atento e sem preconceitos para a realidade que cerca a unidade de ensino ajuda o docente a saber quais as melhores estratégias para lecionar para esses alunos”, afirma Anna Helena Altenfelder, do Cenpec.

 

Gestão


Um docente comprometido com seu trabalho também tem uma visão ampla de como funciona o sistema de ensino. “O professor deve ter conhecimento de como a sua escola se insere nesse sistema justamente para saber quais demandas a unidade de ensino deve atender”, destaca Elba de Sá Barreto, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas. “Ele não pode ser considerado um assistente social, mas também não deve estar indiferente a certas necessidades básicas e condições de vida das crianças – mesmo porque tudo isso impacta no aprendizado.”

Saber trabalhar em equipe também aparece como um aspecto relevante no trabalho do professor, o que inclui estabelecer parcerias com outros professores, coordenadores e com o diretor. “Mas isso também vale para a relação com os alunos, já que o docente deve saber trabalhar com o coletivo de crianças e adolescentes todos os dias”, ressalta Gisela Wajskop, diretora geral acadêmica do Instituto Singularidades.

 

Avaliação


Saber usar e lidar com avaliações de diferentes tipos é imprescindível, são “termômetros” do aprendizado da turma. Os especialistas destacam que o bom professor deve saber quais as melhores ferramentas para analisar o desempenho de sua turma tanto interna quanto externamente, o que inclui saber ler e utilizar os dados das avaliações em larga escala como a Provinha e a Prova Brasil.

“O professor deve saber articular esses dados, fazendo as informações que ele tem de sua turma conversarem com aquelas que as provas externas revelam”, explica Luciana França Leme, pedagoga da USP. “Isso serve até para ele fazer sua autoavaliação”.

 

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 Ênfase no Aprender

 

Não é de hoje que existe esse modelo de avaliação formativa. A diferença é que ele é visto como o melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, uma espécie de passo à frente em relação à avaliação conhecida como somativa.

Para muitos professores, antes valia o ensinar. Hoje a ênfase está no aprender. Isso significa uma mudança em quase todos os níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividade e, claro, o próprio jeito de avaliar a turma.

O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa parceria com os estudantes, prepara todos para que elaborem seu conhecimento. Em vez de despejar conteúdos em frente à classe, ele agora pauta seu trabalho no jeito de fazer a garotada desenvolver formas de aplicar esse conhecimento no dia-a-dia.

Na prática, um exemplo de mudança é o seguinte: a média bimestral é enriquecida com os pareceres. Em lugar de apenas provas, o professor utiliza a observação diária e multidimensional e instrumentos variados, escolhidos de acordo com cada objetivo.

A avaliação formativa não tem como pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Por isso, o professor diversifica as formas de agrupamento da turma.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

 

Aqui vão dez conselhos práticos que o(a) ajudarão conduzir seus trabalhos educativos, com sucesso:

 

1 – Avalie seu trabalho do ano que passou e comece o novo ano letivo com propostas novas, bem diversificadas;

2 – Planeje bem suas aulas, domine o conteúdo, tenha às mãos todo o material didático a utilizar, variando-o sempre;

3 – Organize conteúdos para o tempo da aula, mas prepare algumas atividades extras e, se for necessário, lance mãos delas para que os alunos nunca fiquem na ociosidade;

4 – Quebre a rotina, lembrando que o aluno está sempre à espera do novo, diferente;

5 – Observe o crescimento de seus alunos, todos os dias e em todas as atividades, repetindo-as com habilidades, para fixação e formação dos hábitos previstos;

6 – Correlacione as matérias do currículo. Todas as disciplinas podem ser trabalhadas simultaneamente. Você ganhará tempo;

7 – Tenha olhos para a turma. Veja o que faz cada aluno, inclusive o que termina mais rapidamente os deveres. Caminhe constantemente pela sala;

8 – Firme-se em suas palavras e ações. Conquiste o respeito do seu aluno e respeite-o também. Não permita que incidências tenham início. Use a linguagem do olhar para garantir uma boa disciplina;

9 – Incentive e elogie também. É um ótimo recurso para o aluno crescer. Na realidade, se ele está na escola, dia-a-dia deverá progredir;

10 – Acompanhe as transformações do mundo e conclua que as aulas devem ter por base, os interesses e necessidades dos alunos, estruturando-o no presente, para o futuro. E não se esqueça de que DEUS é LUZ e que, só com Ele, poderá brilhar o seu trabalho.

 

“Trabalho duro e em silêncio. Deixe que o seu sucesso faça barulho”. Dale Carnegie

 

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Valores Humanos:

À PROCURA DA CONVIVÊNCIA

 

É difícil tentar escapar: trabalho, nos dias de hoje, tornou-se nossa obrigação mais imediata. Precisamos trabalhar para comer, para nos vestir, para morar, para nos divertir, para viver dentro da sociedade.

Vivemos em uma sociedade competitiva, que transforma o nosso semelhante em “oponente”, em “desafiante”, para não falar comumente em “inimigo de disputa”, já que tantas vezes consideramos a vida como uma luta para ascensão social, em que precisamos deixar para trás vários concorrentes, tantas vezes nem nos importamos com o destino deles. Há moralidade na nossa conduta de querer vencer ou “atropelar” os nossos semelhantes?

Eis a dualidade da nossa vida: sentir que temos de fazer o bem e conviver harmoniosamente com todos os indivíduos e ao mesmo tempo saber que eles podem ser vistos como concorrentes da sua realização pessoal. Por isso, muitas pessoas agem por instinto, preocupando-se muito mais com a própria sobrevivência e esquecendo que não estão sozinhas nas suas realizações. Sem a harmonia entre todas as pessoas, o caminho segue na direção contrária da felicidade e do sucesso, e a vida acaba se chocando de frente com um grande muro de infelicidades, infortúnios e tristezas.

 

Os meios de comunicação são responsáveis pela disseminação de valores na sociedade em detrimento aos valores humanos.

 

Quanto à estrutura da sociedade e sua condição, acredite – quase sempre a que passa por cima dos interesses –, através dos meios de comunicação e do poder econômico que detém, tem grande influência nas preferências e nos objetivos de toda a comunidade.

Os meios de comunicação são também responsáveis pela disseminação de determinados valores materialistas em detrimento dos valores humanos, ou melhor, aos valores morais e éticos mínimos para uma convivência de igualdade entre todos. Somos bombardeados diariamente por propagandas dos mais inusitados produtos e, nos telejornais ou em reportagens especiais, pouco espaço encontramos para os movimentos sociais que buscam a melhoria da situação. O indivíduo é hoje aquilo que ele pode consumir, aquilo que os seus recursos financeiros podem lhe proporcionar. É certo que o nosso livre arbítrio permite a liberdade de escolhas entre o que definimos ser bom ou mal. Mas precisamos utilizá-lo como padrão também na hora da escolha de nossas ações, resgatando valores que passam desprovidos de nossa atenção, mas que são básicos e prementes para que a situação possa ser lapidada em mudanças que tragam a harmonia social.

O amor, a paz, a solidariedade, a compaixão, a não-violência, a amizade e a preocupação com os semelhantes são valores humanos que nos distinguem dos animais. Precisamos respeitar as diferenças individuais e cuidar da nossa grande família social, buscando a equidade.

No caminho da reeducação dos valores, a escola e a família são importantíssimas. Precisamos trabalhar juntos, construindo tijolo por tijolo elos entre os valores morais, éticos e humanos, impulsionando nas novas gerações e em todas as pessoas o sentimento de convivência social.

 

Nossos valores foram vencidos pela “Sociedade do Consumo”, onde o mais importante é ganhar dinheiro para poder consumir os produtos lançados pelo mercado.

 

DEZ BONS EXEMPLOS

 

1) Ser solidário: Solidariedade é um laço que nos vincula aos outros indivíduos.

Hoje, é uma palavra de ordem para a harmonia social. Prestar o bem aos semelhantes, ajudá-los, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes que se pode ter, uma ferramenta das mais sólidas para construirmos uma sociedade mais justa.

2) Ter respeito: Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus, respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado. Não se esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade de outra.

3) Ser sincero: Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros em tudo o que fazemos, em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Na sinceridade não existe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros ganhamos a lealdade, a confiança e mais facilmente a amizade de outras pessoas.

4) Dizer sempre a verdade: Dizendo a verdade, ganha-se confiança. Pela confiança, ganha-se a amizade. A harmonia e o progresso social dependem e muito destas qualidades.

5) Cooperar: Participar é sempre fundamental. A cooperação mútua entre as pessoas de bons valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.

6) Não agredir o seu semelhante: Seja por palavras ou mesmo por agressão física, violência sempre gera violência. Devemos dizer não sempre a qualquer tipo de violência e agressão.

7) Ter bondade, educação e responsabilidade: Ser educado e procurar sempre fazer o bem são duas das virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso quem bondade dá com bondade será retribuído. Devemos ser também responsáveis, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberdade é saber arcar com todas as nossas obrigações, com nossas responsabilidades.

8) Perdoar: Ao manter ressentimentos de alguém, nunca se tem o repouso devido para o corpo e para a alma. O rancor não leva a lugar nenhum, apenas serve para criar mais problemas.

 

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Que tipo de professor é você?

Ivone Boechat

 

Sem fazer muito esforço, porque saltam aos olhos, pode-se notar que há uma infinidade de professores de todos os tipos: professor-intelectual, professor-humorista, professor-orador e, felizmente, professor-educador.

O professor-intelectual é aquele que sabe tudo, fala dificílimo, faz citações em latim, grego, hebraico, para impressionar. Impressiona tanto que na primeira aula, o aluno se encolhe e se anula. Tem medo de fazer qualquer pergunta e ser atingido por um raio de sabedoria. Há casos em que esse professor já vai logo avisando que, hoje em dia ninguém sabe nada, escola boa era a dele, a de antigamente. Conta muitas vantagens do seu tempo, quando o ensino era pra valer. Quem não soubesse o Atlas de cor e salteado não passava para a série seguinte.

O professor-humorista chega a ser interessante. É muito engraçado, falante, põe apelido nos alunos, conta piadas durante as aulas e, às vezes, o apelido pega e vira um sério problema. A mania de ridicularizar a quem erra nas argüições e incentivar a turma a rir das fraquezas dos outros geram comportamentos que se chocam com os ideais da educação. É um semeador na seara de complexos.

O professor-orador fala sozinho, tem horror de ser interrompido. Vive muito irritado, não suporta perguntas. Chega, faz seu discurso e vai embora. A sua aula é um ótimo remédio para dormir. Quem não entendeu que se vire. Todo fracasso é atribuído à falta de base do aluno no ano anterior.

O professor-educador respeita as diferenças individuais, prepara as aulas, demonstra claramente que gosta de sua profissão, deixa os alunos em situação descontraída. É conselheiro, é amigo, é humilde, entende quando precisa mudar as estratégias.

Turmas grandes? Muitas horas de trabalho? Salário pequeno?  Qual seria a melhor desculpa para tantos fracassos da escola?

É tempo de mudar. Mudar tudo, se necessário. É tempo de rever cada passo no caminho atropelado da educação.

A postura do professor, muitas vezes afetada pelo sistema e contaminada por tendências políticas, tem sido distorcida. Embora a certeza de que os fins da educação visem à auto-realização, praticamente tem sido o inverso: tanto o professor como o aluno são manipulados por leis sociais.

Vive-se sob o impacto da explosão de informações e corre-se o risco de esvaziar-se a proposta da escola, todavia, o educador não está preocupado em digerir a massa compacta de tudo o que vê e ouve. Ele orienta os indivíduos na seletividade de notícias para a compreensão da realidade.

O educador acompanha o caminho percorrido pela humanidade e, sem a pretensão de fazer milagres, vai ajudando a esclarecer a dúvida. É humilde para entender a limitação, jamais afirma que algo é imutável, entende a escola como organizadora de conteúdos e informações recebidas. Tem consciência de que o educador jamais perde o prazo de validade.

O educador usa a máquina, manipula a tecnologia, mas nunca se embrutece na resposta. Usa a presença de sua magia, sem deixar-se envolver por idéias radicais. É crítico constante do próprio trabalho.

 

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Mensagem para Educadores

 

Filhos brilhantes, alunos fascinantes

 

Bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

 

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

 

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

 

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio.

 

A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência que não sabe. O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

 

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações.

 

Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática, você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

 

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

 

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

 

Augusto Cury

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Utilize os valores humanos para conviver melhor

 

 

 

Denise Rambo

 

 

 

A autodescoberta das virtudes irá proporcionar a formação do caráter e da personalidade necessários para o bom convívio humano.

 

 
 

 

O bom comportamento e a boa convivência são atitudes difíceis de conciliar em nossa vida, mas quando compreendemos que o inter-relacionamento humano pode nos trazer muitas alegrias e prazeres, podemos concluir que, o uso da etiqueta nos relacionamentos irá melhorar nossa qualidade de vida.

 

Não deixar que o mau humor, a angústia e o medo expressem rebeldia, gerando grosseria e violência para com aqueles que nos rodeiam. O nosso desenvolvimento emocional  está no autoconhecimento. Para uma mudança de comportamento social é necessária à renovação da compreensão do homem, atingindo o âmago do ser, a fim de buscar um caminho galgado na sabedoria, encarando os erros, os acertos e principalmente dando importância aos valores humanos da PAZ, do AMOR, da VERDADE, da NÂO-VIOLÊNCIA e da AÇÂO-CORRETA. A autodescoberta das virtudes irá proporcionar a formação do caráter e da personalidade necessários para o bom convívio humano.

 

Devemos exercitar os valores relativos do respeito, otimismo, tolerância, calma, coragem, amabilidade, responsabilidade, ética, respeito à natureza, cooperação, solidariedade, justiça, entre outros que, alimentam o nosso caráter e guiam a nossa conduta.

 

A discriminação, a falsidade, o mexerico e a inveja devem ser condenados no comportamento e serem substituídos pelas virtudes.

 

A compreensão de opiniões que tanto almejamos na vida familiar tem de ser mostrada de modo pacífico sem rebeldias e assim conquistar passo a passo a grande ajuda oferecida pelos nossos pais.

 

As conquistas de independência e liberdade têm de ser voltadas para a informação e consequência dos atos.

 

Se a pessoa não acredita em sua capacidade de se modificar, não conseguirá se ver superando os próprios medos para alcançar os seus objetivos. Adote uma atitude mental positiva, alimentando-se dos valores humanos direcionados para a paz e o amor, pois nossos pensamentos exercem influência direta sobre o nosso corpo e mente.

 

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Como combater a desmotivação

Karina Ribeiro

 

Quando o domingo passa a ser um sacrifício e só de imaginar uma semana inteira de trabalho pela frente gera um desconforto desumano, são situações que podem estar relacionados à desmotivação no ambiente de trabalho. Se por um lado esse aspecto emperra o crescimento profissional, a empresa sofre com a queda de produtividade. Uma das dicas é ser mais proativo, estar aberto para encarar desafios e estudar um planejamento de carreira.

Os primeiros sintomas da desmotivação são a falta de comprometimento com horários e prazos, além de faltas constantes. “É um profissional que faz somente aquilo que lhe é delegado. Mesmo que seus superiores e colegas de trabalho percebam que ele tenha mais potencial, ele não faz nada além de sua capacidade”, afirma a consultora de recursos humanos, Lucélia de Carvalho Borges.

Inconscientemente, explica, o profissional autossabota. O desânimo reflete na qualidade de vida e gera problemas emocionais. É comum, resmungar constantemente e aos quatro ventos.

Lucélia afirma que o motivo mais comum do desânimo é desempenhar uma função na qual não se identifica. Outras vezes, depois de tanto tempo no mesmo ambiente de trabalho, o profissional se sente desalinhado com a missão da empresa.

Às vezes, o profissional está vivendo um momento em que ele precisa ousar mais.” Lucélia lembra que o quadro é mais comum em empresas que não têm definido um plano de cargos e salários.

A psicóloga Viviane Kazmirzczak ressalta que existem profissionais despreparados para exercer seus cargos e funções e, por outro lado, profissionais tecnicamente bem preparados ocupando cargos aquém de suas habilidades.

Para ela, além da desmotivação, essa inadequação na composição de uma equipe pode ser comparada a uma bomba-relógio. “Em qualquer momento pode haver desentendimento por algo simples”, afirma Viviane.

A psicóloga explica que o profissional desmotivado deve tentar estabelecer uma boa comunicação com a equipe e se envolver ao máximo nos objetivos da empresa. Estabelecer metas e fazer uma autoavaliação são sempre atitudes bem-vindas.

Mas se não conseguir recuperar o ânimo, talvez seja hora de mudar de emprego. É importante não deixar a avaliação da chefia despencar em relação ao seu trabalho para tomar essa atitude. Ao contrário do que muitos pensam, a consultora de recursos humanos comenta que o momento ideal para buscar um novo emprego é enquanto está trabalhando em uma empresa. “É preciso fazer um bom planejamento de carreira e saber identificar oportunidades”, finaliza Lucélia.

 

 

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CARACTERÍSTICAS UM BOM PROFISSIONAL

 

Ambicioso: Ter ambição é uma característica fundamental num bom profissional ou em quem luta para conseguir ser um. Ambição tem a ver com empenho e com a vontade de querer sempre um pouco mais.

Bem disposto: Saiba sorrir e ser amável para com todas as pessoas que o rodeiam, quer trabalhem consigo diretamente quer não. A boa disposição é essencial para garantir um bom ambiente de trabalho. Entre no seu escritório sempre com um sorriso nos lábios.

Criativo: Ter sempre uma ideia na manga, pronta a ser usada, mostra que você é uma pessoa sempre atenta e com soluções para os problemas que vão surgindo. Tente ter a ideia certa no momento certo para não correr o risco de surgir com ideias ultrapassadas.

Dinâmico: Ninguém gosta de ter na sua empresa alguém parado e que precisa de pedir licença a uma mão para mexer a outra. Dinamismo é sinônimo de produtividade.

Eficiente: Quem não gosta de ter o trabalho feito dentro dos prazos limites estabelecidos? Tenha sempre o trabalho pronto a tempo e horas, e bem feito, e vai ver como o seu chefe vai ficar super satisfeito consigo.
Feliz: Um empregado feliz é um empregado que veste a camisola da empresa para quem trabalha. Encara cada desafio com o sorriso nos lábios e sente o seu local de trabalho como uma segunda casa.

Gentil: Saber ser amável e gentil para com as pessoas que o rodeiam é uma característica que será seguramente bastante apreciada. Não seja de atropelos e saiba ter sempre uma palavra amiga para os seus colegas.
Honesto: Não roube as ideias dos seus colegas. Tenha ideias próprias e saiba dar a mão à palmatória quando os seus colegas têm ideias pertinentes e interessantes. Por outro lado, não alinhe em jogos de coscuvilhices ou de lançar boatos para denegrir colegas. Acredite, não há pior política que possa adaptar.

Inteligente: Tente ser inteligente a tomar decisões. Saiba tomar a decisão mais acertada quando os problemas apertam e tenha jogo de cintura para contornar situações difíceis.

Justo: Elogie sempre que se concretizar bem um trabalho, mas saiba também ser crítico quando for preciso.

Lutador: Tenha sempre em vista um objetivo bem preciso e lute até o conseguir concretizar. E sempre que concretizar um estabeleça outro e mais outro. Lute pelos melhores trabalhos, lute por ser um trabalhador cada vez mais eficiente, lute por um melhor salário, lute!

Meticuloso: Nunca deixe que um pormenor qualquer falhe no seu trabalho. Veja e reveja tudo o que lhe pedirem para fazer de modo a que nada falhe.

Notável: Tente fazer sempre um bocadinho mais do que lhe pedem. Notabilize-se dentro da sua equipa de trabalho pelo seu constante bom desempenho.

Organizado: Arranje um método de trabalho rentável e que o ajude a alcançar bons resultados. Tenha sempre a sua secretária organizada, os seus ficheiros ordenados, o seu computador limpo, os seus dossiês em ordem.

Perspicaz: Tente ter o seu sexto sentido sempre alerta para as melhores oportunidades. Sempre que lhe "cheirar" a um bom negócio, avance!

Querido: Seja um bom colega e saiba deixar nas pessoas com quem trabalha a melhor imagem possível. Deste modo você foge de possíveis difamações ou armadilhas que lhe possam quer pregar.

Responsável: Esta é uma qualidade imprescindível para quem quer ser distinguido como um bom profissional. Não descore os seus compromissos, tenha a sua agenda sempre bem organizada, saiba fazer um bom trabalho dentro dos prazos que lhe são dados, seja sempre pontual nos seus compromissos profissionais.

Sensato: Tenha os pés bem assentes na terra e não se deixe levar por devaneios ou por projetos demasiado audaciosos. Tenha a sensatez de nunca dar um passo maior que a perna tendo sempre a noção do que consegue realmente fazer. É preferível fazer pequenas coisas mas fazê-las bem feitas do que querer fazer demais e depois não conseguir.

Trabalhador: Mostre constantemente empenho e dedicação ao trabalho. Faça com que toda a gente veja que você é extremamente esforçado, que mesmo quando não sabe se esforça por aprender porque quer saber sempre mais e faz questão de concluir sempre bons trabalhos.

Utópico: Ser utópico não é, necessariamente, uma coisa má. Significa, apenas que você sonha em conseguir concretizar cada vez mais e melhor, em dar o tudo por tudo pela sua empresa.

Visionário: Seja uma pessoa de visão e esteja sempre alerta para novas oportunidades ou desafios. Saiba ver o que pode trazer melhores resultados para a sua empresa. Tente ver boas oportunidades naquelas pequenas coisas que os outros negligenciam.